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Crise DE 29
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CRISE DE 29
Com o fim da 1ª Guerra Mundial, os EUA estavam ricos. As fábricas americanas produziam mais que o triplo de automóveis fabricados por todo o mundo.
Vivia-se uma época de euforia econômica; o que fez essa década ficar conhecida como "loucos anos 20"- era uma farra capitalista.
Havia muito investimento nas bolsas de valores, pois as ações subiam e subiam.
O capitalismo seguia sem influencia do Estado. Era o modelo de Adam Smith- Liberalismo Econômico.
Sem controle e com os empresário pensando só em lucros, a produção superou a capacidade de consumo da sociedade americana.
Essa foi a causa básica da crise econômica que iria se instalar: superprodução.
Então, com as primeiras notícias de falência de empresas, os investidores se apavoraram e correram para vender suas ações. Lembre-se, se a oferta aumenta, o preço cai.
Em 24 de outubro de 1929, conhecido como a quinta-feira negra , aconteceu o inevitável crack (quebra) da bolsa de Nova Iorque.
Começa aí, a pior crise do capitalismo.
A economia daquela época, já era bem interligada. Então, em questão de horas, o mundo já sentia a crise.
Houve desespero, suicídios, mas os trabalhadores foram os mais afetados. A maioria chegou a miséria e mendicância.
Essa crise atravessou a década, era o período conhecido como a Grande Depressão.
Em 1932, o presidente americano Roosevelt, descartou o livre comércio e adotou a teoria Keynesiana: forte intervenção estatal na economia.
Criou o New Deal, um plano para recuperar a economia com ações e planejamentos; criação de programas de obras públicas para gerar emprego e consequente circulação de capital; leis que protegiam trabalhadores e desempregados.
Para acabar com a superprodução, o governo chegou a comprar e queimar estoques excedentes .
Era uma visão ampla de Roosevelt, com mudanças de efeito para driblar a crise.
De imediato, ele conseguiu, mas os EUA só voltaram a se recuperar completamente com a 2ª Guerra Mundial.
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