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Deus, o bem o mal
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O argumento de que a educação religiosa no ensino fundamental e médio é necessário, pois sem ela os inívíduos cresceriam sem uma noção clara do bem e do mal, é um tanto equivocada. Essa afirmativade que apenas por meio da religião poderemos criar indivídiuos com a correta noção do que seja bom e justo, é o mesmo que a afirmar que casais ateus ou agnósticos não têm capacidade de educar seus filhos conforme os princícpios morais da sociedade. As religiões que demonstram tanto zelo ao defender seus seguidores dos ataques que os céticos fazem aos dogmas que sustentam, aparentemente não têm igual cuidado ao imputar aos não crentes, esse tipo de acusação. Nos Estados Unidos, casais ateus já estão entrando na justiça, por causa desse tipo de opinião autoritária. Aparentemente, já nascemos com algo parecido com um senso moral. Conforme vamos amadurecendo com a idade, os circuitos que nos fazem sentir felicidade por praticar o bem, e vergonha ao fazermos o mal, se consolidam. O que muda é somente o que catalogamos com bem ou como mal. Os nossos sentimentos evoluiram a partir de comportamentos que foram selecionados por nosso grupo social como sendo bom ou mau e precede a nossa crença em deuses. A verdade é que os deuses apareceram quando já conseguíamos diferenciar o certo e o errado. Em razão disso, o argumento básico sobre a educaçãos religiosa é incorreto. Em contrapartida, devemos reconhecer que, a doutrinação religiosa reduz a possibilidade de jovens caírem nas garras dos fundamentalistas que tanto ódio, mortes e intolerância têm dissiminado em nossa história recente.
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