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A construção de identidades e a política de representação


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Kanavillil Rajagopalan formou-se em Literatura Inglesa pela University of Kerala (de 1962 a 1966). Em 1974 e 1975 fez especialização em Lingüística Aplicada pela University of Edinburgh. Cursou mestrado em Literatura Inglesa pela Delhi University no período de 1968 a 1970, e no ano seguinte defendeu a dissertação, John Keats and Harbanshrai Bachchan, sob orientação de R. S. Sud. De 1971 a 1973 fez mestrado em Lingüística na Delhi University em Delhi-Varsity, defendendo a dissertação na área de Fonologia, Abstractness Controversy: Evidence From Malayalam, sob orientação de R. N. Srivastav. Em 1979, iniciou seu doutoramento em Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas na PUC-SP e defendeu a tese, Negation and Denial: A Study in the Theory of Speech Acts, sob orientação de Leila Bárbara, em 1982. Fez Pós-doutorado na University of Califórnia em Berkeley (de 1993 e 1994). Trabalhou como professor na PUC-SP de 1977 até 1984, quando passou a lecionar na UNICAMP, onde permanece até os dias atuais como professor titular do Programa de Pós-graduação em Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Unicamp.

Tópicos do texto:

Epígrafe de Ernest Renan. Analogia entre a existência de uma nação e a existência de um indivíduo, como afirmação permanente.

*Ernest Renan proferiu a conferência ?Qu?est-ce qu?ne nation?? em Sorbonne em 11 de março de 1882. Há uma versão em inglês dessa conferência disponível na Biblioteca da UnB. É o capítulo intitulado ?What is a nation??, do livro Nation and Narration de Homi K. Bhabha.

Identidade como construto

Identidade:

Indivíduos;

Agremiações ? Estado e Nação;

Objetos de estudo e análise ? Língua e Pátria.

Reconhecidas como construtos, graças aos trabalhos de autores como Eric Hobsbawn, Michael Oakshott, Anthony Giddens, Charles Taylor, Homi Bhabha, entre outros.

A identidade do indivíduo é a mais difícil de ser pensada se considerada em processo de (re)construção constante. Individualidade, em nossa cultura está vinculada à sSobrevivência.

Racionalismo: identidade entendida como algo pronto e acabado.

AUTOCONHECIMENTO / AUTO-RECONHECIMENTO

Realismo Ingênuo: ?objetos existem por si só e apesar de nós?.

REALISMO (causa) = Natureza X Cultura => REALISMO (justificativa)

Construção de identidades essencialistas e suas limitações:

Idéia de Nação: Século XIX (Oakeshott, Hobsbawm). Determinismo Naturalista. Um autor como Renan (epígrafe) é exceção.

Idéia de Nação associada às noções de Pátria e Língua.

Europa: Nacionalismo Romântico ? comunidades imaginárias, imaginário coletivo. Idéias de superioridade racial.

Nacionalismo Alemão ? NOVA IDENTIDADE: Necessidade de apagar o passado, após derrota da I Grande Guerra. Nazismo ? novo orgulho, nova identidade. Hitler assume o papel de arquiteto da nova identidade. Unificação da raça ariana, do povo alemão.

Pureza racial com Argumentos acerca da ordem natural.

HITLER X BHABHA

Hitler: Hibridez vedada pela natureza

Bhabha: Hibridez vital para a sobrevivência

Identidade e o papel da representação:

Após II Grande Guerra o reducionismo e a miopia das concepções historicistas e essencialistas das identidades foram evidenciados.

Reconhecimento do papel da representação na criação das identidades.

Molde e construção da identidade do ariano em contraponto com a identidade do judeu demonizado. Processo de identificação do outro, para demonizá-lo e a partir daí criar uma nova identidade.

Edward Said ? Orientalismo. Representação: O Oriente como invenção do Ocidente.

Uma política de representação:

?Crise de identidade? no cenário acadêmico: falta de rigor e consistência para conceituar a noção de identidade. Para escapar do relativismo os teóricos que problematizam o conceito de identidade são sujeitos à crítica de se submeterem a um ?essencialismo estratégico?.

CONFLITO NOS MOVIMENTOS SOCIAIS CONTRA A HEGEMONIA DO CENTRO

Meta político-transformadora X Resquício da velha preocupação metafísica

Homogeneidade X Engenharia Genética / Transgênicos

Representação ? Novas Identidades afirmadas e reivindicadas.



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