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As leis mais extremistas do Islão
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Irão - A constituição define que a vida da mulher vale metade da do homem
- As mulheres casadas só podem sair de casa com autorização do marido "mesmo que seja para ir ao funeral do pai", ou para ter um passaporte
- As mulheres podem ser presas se andarem na rua sem véu
- 1 homem pode divorciar-se da mulher quando quiser. Nem precisa de a avisar
Paquistão - O divórcio a pedido da mulher é muito dificil. Os maridos podem decretá-lo
- Uma mulher que tenha sido violada ou arranja 4 testemunhas para provar, ou considera-se que cometeu adultério
- A pena para o adultério é morte por apedrejamento
- Há muitos casos de mulheres assassinadas e/ou torturadas pelos maridos e pela própria familia quando se pensa que cometeu adultério
No polémico alerta de D. José Policarpo, que afirmou recentemente que casar com um muçulmano pode ser um monte de sarilhos, não podemos considerá-la um exagero. Eis alguns casos de mulheres portuguesas que sofreram humilhações, torturas e cujos filhos foram raptados pelos maridos.
Alexandra Vidal, licenciada em História, viaja de férias a Agadir, 24 anos, conheceu um marroquino por quem se apaixona e troca cartas durante 1 ano, casando-se por procuração. Alexandra já estava convertida ao Islão quando o marido aterra no aeroporto, para viverem juntos em Matosinhos. Este começou a exigir que Alexandra alterasse alguns hábitos como fumar - o profeta Maomé proíbe tudo que faz mal à saúde. Depois "pediu-lhe" que deixasse crescer o cabelo até que começou a controlar o uso das mãos, respeitando a Suna (2ª fonte do islamismo + importante do Corão): devia lavar-se com a esquerda e comer com a direita. Criticava-a sempre que saía para o café e não suportava que recebesse telefonemas sociais e/ou convites para irem a casa de amigos. "Ele achava que não devia sorrir para outras pessoas" explica, na altura em que realizava uma investigação sobre a Idade Média. "1 dia falei com 1 técnico que veio a casa fazer a instalação telefónica, sorri normalmente e quando ficámos sozinhos perguntou-me: Que Mulher és tu? Não és séria, estavas farta de te rir aí com o da PT". Ao tentar saber qual era o problema, Alexandra ouviu a seguinte explicação do marido "Não se deve. A mulher nem deve olhar para a cara do Homem". As agressões verbais tornaram-se frequentes: "és muito magra, nem pareces 1 mulher. Tu não és nada" e depois passou à acção. Obrigou-a a cozinhar todos os dias, mesmo que não lhe apetecesse, chegando mesmo a exigir pratos típicos de Marrocos, Alexandra obedeceu, mas ele não tendo gostado do prato, pois tinha molho a + e nem estava como as irmãs o preparavam. Ela ía começar 1 pequena discussão mas ele resolveu tudo rápidamente, agredindo-a violentamente na cabeça. "Isto não me está a acontecer" pensou Alexandra. Foi agredida ainda 2 vezes: na cabeça (erros culinários) e com violentos pontapés quando tentou que enviase o dinheiro dela para Marrocos para sustentar a familia. Desta vez ela fugiu de casa e acabou na esquadra onde apresentou queixa. Hoje com 33 anos, Alexandra lamenta: "Dizia que eu o fazia entrar em desespero, porque o confrontava e ele não estava habituado". Quando chegou a altura de prestar declarações à policia, recuou por pressão da familia e acreditava que ele ainda podia mudar e deixar de a tratar como sua subalterna. Continuaram juntos mesmo depois de ele ter defendido Bin Laden aquando do atentado de 11/09/01. Entrou em depressão e ganhou coragem para pedir o divórcio: ainda dividiu o dinheiro que tinha, dando-lhe 300? para alugar um quarto e refazer a vida. 10 anos depois, deixou de frequentar a mesquita, mas não se sente à vontade para entrar numa igreja.
Há relatos de mulheres cujos maridos chegaram a esbofetear os filhos com 2 meses,apenas por estarem a chorar, outras foram agredidas quase à morte porque sem querer bateram com o pé nos seus irmãos, ao cruzar as pernas. Uma outra cujo marido viajava para Paris, no seu regresso o primo acusa-a de sorrir para homens estranhos, o marido arranjando uma catana, degolou-a cerca das 2 da manhã no seu apartamento. Como afirma Betty Mahmoody: "Ninguém me queria ajudar, porque no Líbano, a mulher é propriedade do marido. Ele tem o direito de vida e de morte."
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