América Latina ? Um barril de pólvora

Dados estatísticos apontaram para apenas 36% da população participando efetivamente da produção. Da população ativa, 21% ocupa-se exclusivamente da agricultura, embora em alguns países o valor é mais alto: na Guatemala é 58%, no Paraguai 49%, em Honduras 46%, Bolívia 42%. A média de analfabetismo é superior a 15%, mas no Haiti é de 47% e na Guatemala 39,4% contra 4% de Cuba e 5% da Argentina. Vários países são depositários de riquezas naturais imensas que bem aproveitadas poderiam transformar o continente numa colossal potência econômica capaz de impor-se no cenário mundial. Mesmo permanecendo fora dos 2 grandes conflitos mundiais, durante todo o século 20 jamais ficou em paz. Houve nos últimos anos um aumento da miséria, onde segundo a ONU, a metade da população do continente vive abaixo da linha dec pobreza.

Argentina» Objeto de maciça imigração européia, cuja população abandonou suas terras para buscar melhores condições de vida. Na primeira metade do século 20 a renda média equivalia aos melhores índices registrados pelos países do primeiro mundo, mas a situação mudou e dados mais recentes apontam para uma renda média que não alcança 1/3 desses valores. Muitos descendentes de imigrantes estão retornando aos países de origem, já que Buenos Aires já não ostenta tanta riqueza e perde o destaque de ser uma das mais belas capitais do mundo. A inflação arruinou sua economia e levaram os preços as alturas das estrelas. O então presidente Menem conseguiu derrubar a inflação com medidas radicais e dolarização da economia com o apoio do FMI. Houve euforia quanto ao balanço de resultados; o país não superou problemas com o balanço de pagamentos e o desemprego. 

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