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Centralismo democrático
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A ideologia marxista- leninista não atribui ao sufrágio universal o valor que lhe é dado pelas democracias ocidentais. Para Lenine, o proletariado urbano (aliás pouco numeroso na Rússia de 1917) devia constituir a "força motora da revolução" e da "edificação do socialismo". Convencido de que a grande massa da população, rural e iletrada, não votaria nos bolcheviques (de facto, nas eleições de Dezembro de 1917 para a Assembleia Constituinte estes apenas tinham obtido 25 % dos votos). Lenine dissolveu a Assembleia Constituinte e definiu o Partido Comunista como a " vanguarda da classe operária que deve governar em nome do proletariado". Com Estaline e até ao fim da U.R.S.S., o Partido Comunista mantém o seu papel de total controlo das instituições e do regime. O Artigo 126º da Constituição de 1936, mantendo na definição do Partido a expressão "vanguarda da classe operária", definia-o ainda como "núcleo dirigente de todas as organizações da classe operária, quer governamentais, quer não governamentais". Brejnev, no XXIII Congresso do P. C. U. S. (1966), acentua: "uma das tarefas centrais do Partido consiste em fazer participar cada vez mais as massas trabalhadoras na gestão da produção" e "o nosso Partido Comunista, a partir de Lenine, é a força dirigente que conduz a sociedade soviética". Democrático na sua finalidade, o regime centraliza o poder nas mãos do Partido Comunista: daí a designação de centralismo democrático.
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