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Prostituição
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Hoje, na cidade de São Paulo temos mais prostíbulos, que agências bancárias, nosso prefeito Gilberto Kassab, teve a ilusão de que acabaria com algumas atividades ilícitas começando por bingos e depois casas de prostituição, infelizmente, tanto ele como a sociedade, são incapazes de enxergar a verdadeira raiz do problema. A polícia é conivente e até se beneficia de cada um dos estabelecimentos "ilegais", trazendo indignação a sociedade que não é de acordo. A grande questão é: O que gera a prosituição? Penso que, tudo começa nos lares, com a insatisfação em vários aspectos, que por sua vez desconsolam todas as pessoas relacionadas, direta e indiretamente, são lares que estão completamente destruídos, isso faz com que os prostíbulos superlotem literalmente. Quanto a questão sócio econômica; isso já deixou de ser problema, de quinze anos para cá, prostitutas deixaram de ser, mulheres jovens com mais de 21 anos normalmente de fora da cidade. Hoje, com a ilusão de uma vida melhor e dinheiro ?fácil? elas começam aos 15 anos, comprando documentos falsos em qualquer esquina do centro; mães de família, estudantes s, pessoas aparentemente comuns, mesmo quem tenham um emprego, aderem a prática como bico na parte da noite e mesmo aos finais de semana, na esperança de ganhar um extra. O perfil de uma prostituta hoje, deixou de ser perceptível, pois o que mais vemos são empresas de sexo que funcionam em horários comerciais. No final dos anos 80 em São Paulo prostíbulos tinham endereço certo, hoje, são mais de 1000 endereços que variam de 1,99 a 1000,00 reais, dependendo da atendente e do atendimento, desde um mendigo até doutores traçam o perfil de ? clientes?, prova disso é o gpguia.net. Através da rede pública, a assistência aos profissionais do sexo é altamente qualificada e preparada para toda e qualquer situação, desde o auxílio psicológico até uma internação em caso de enfermidade; a distribuição de caixas de preservativos e gel lubrificantes fazem incentivar a prática, somados ao comércio ilegal. Os chamados tios e tias que usam essas casas como fonte de renda, sabendo que os profissionais evitam deslocar-se, pois, o ganho é 100% comissionado, muitas vezes o ambiente de trabalho torna-se psicologicamente uma prisão. Os "cafetões", investem pouco e ganham muito, prova disso é expansão demasiada dessa atividade que cresce a cada dia. A dificuldade financeira deixou de ser o fator primordial que leva a prostituição, o comodismo também é um agravante juntamente com a falta de esperança. A situação está completamente descontrolada, com o passar dos anos e com a mudança no protótipo de beleza, pessoas se vendem por um preço cada vez menor, dando espaço para promiscuidade e devassidão, aumentando o risco de contaminação não só de quem vive nesse mundo, mas, de toda a população. Grupo de risco deixou de existir, todos estão expostos e a qualquer momento podem ser contaminados por DST?s, que vão de uma Hepatite, adquirida no beijo até uma Sífilis que mata 5 vezes mais que o HIV. A prostituição deixou de ser um problema social e passou a ser um problema doméstico, ao procurar emprego no jornal mais vendido da banca que custa 0,75 centavos, temos as duas últimas páginas que oferecem semanalmente mais de cem oportunidades para homens e mulheres se prostituírem, são anúncios tentadores que iludem pessoa que se vêm sem opção, sendo que 99,99% são falsas, não que os valores sugeridos não possam ser alcançados, mas, o risco de uma contaminação é real, partindo da lógica que, com a competição acirrada, só ganha quem se submete a tais práticas sem se prevenir e a coagir-se em situações bizarras, podendo trazer danos psicológicos irreparáveis. Enquanto a falta de amor próprio e a vaidade superarem os sonhos e as perspectivas de vida, será gerada a prostituição, isso adoece toda uma nação, física e psicologicamente.
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