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O poder simbólico - 1ª parte
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No livro de Pierre Bourdieu ?O poder simbólico? se referencia a algumas postulações que intermediam o debate acadêmico das ciências humanas como a questão de habitus e de campo, o poder simbólico, a objetividade, o objeto em construção pelo pesquisador. No primeiro capítulo o autor constrói um arcabouço para a explicação do que seja o poder simbólico, a qual frisa que ?é esse poder invísivel que só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem?.(Bourdieu, 1998, p.08) Uma ressalva que o autor implicita é que Durkheim utilizou-se da tradição de Kant para justificar as suas premissas das formas simbólicas, a qual transforma-se de formas simbólicas universais em arbitrárias, quer dizer, relacionada a um grupo particular. Numa argumentação de Durkheim sobre o poder simbólico diz que é o sentido imediato do mundo e sintetiza como um poder na construção da realidade. Na tradição marxista as produções simbólicas são associadas aos interesses da classe dominante sendo a ideologia uma lógica para os interesses particulares apresentados como universais. O campo de produção simbólica é um microcosmos da luta simbólica entre as classes remete o autor. O autor define o poder simbólico num sentido de relação determinada entre os que exercem o poder e os que lhe estão sujeitos, quer dizer, isto é, na própria estrutura do campo em que se produz e se reproduz a crença(Bourdieu, pg. 14-15). E ainda diz que o poder simbólico é uma forma transformada, ou seja, legitimada de outras formas de poder.
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