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O Renascimento em Portugal
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O Renascimento é simultâneo e antecede os Descobrimentos portugueses, constituindo uma mola incontornável para tal empreendimento. O Humanismo indissociável do Renascimento potencia, através de uma mentalidade antropocentrista, uma atitude de arrojo da parte de um povo que à sua frente só vê mar obscuro, carregado de mitos assustadores e perigos deduzidos. A coragem para a descoberta do desconhecido acaba por advir da empresa do Infante d. Henrique, cujo investimento no domínio das ciências náuticas oferece aos marinheiros instrumentos nunca antes testados. Em termos económicos, assistimos a um período de intenso comércio de novos produtos vindos do Ultramar. Na verdade, à custa das especiarias da Índia e do ouro do Brasil, uma nova burguesia capitalista emerge e adquire grande relevância na sociedade. Se cientificamente se evolui devido à necessidade de novas técnicas de navegação e por via de um novo método baseado na experiência, também do ponto de vista artístico e linguístico surgem mudanças de vária ordem. A língua, em Portugal, sofre um enriquecimento com novos termos provindos do Brasil e de África. Mas é na arte que o Renascimento mais se faz notar: o ponto de referência relativo à Antiguidade Clássica é inserido num contexto de contacto com novos povos, daí que a pintura e a arquitectura, por exemplo, privilegiem novos motivos ligados ao mar e ao Homem, que o conquistou. Para as aventuras ultramarinas também se vira a literatura, podendo destacar-se, neste domínio, nomes como Gil Vicente, Sá de Miranda, ou o mais emblemático dos nossos poetas da época: Luís de Camões.
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