Em 1994 os presidentes Hutus de Ruanda e de Burundi foram mortos por um míssil que atingiu o avião que viajavam. Apesar da autoria do ataque ser desconhecida, o governo ruandês identificou seu inimigo e lançou uma intensa campanha de acirramento de ódio racial que culminou em 7 de abril com a conclamação da população em dizimar seus rivais etnicos, os tutsis, e os hutus moderados que se opunham ao uso da violência. Cerca de 1 milhão de pessoas foram mortas, a maioria a golpes de facões e clavas desferidos por civis. Há indícios que os principais governos mundiais sabiam da iminência do conflito, mas não tomaram providências.