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Crise do Século XVI
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História: Crise do Século XVI
Em meados do século XVI, o império português atravessou uma crise causada por: · Recuperação da Rota do Levante pelos Muçulmanos e consequente perda do monopólio das especiarias. · Ataques de piratas ingleses, holandeses e franceses, encarecendo os produtos e pondo em causa o Tratado de Tordesilhas · Fracos recursos económicos e administração corrupta dificultavam a manutenção de um vasto império · Falta de população para povoar as terras descobertas Por estes motivos, os portugueses viram-se forçados a abandonar algumas terras descobertas. Entretanto, o império espanhol atingia o seu apogeu depois da circum-navegação de Fernão de Magalhães e Sebastião d?Elcano, sendo a maior potência comercial e colonial da época.
Crise de Sucessão
O desaparecimento de D. Sebastião (na Batalha de Alcácer-Quibir) sem deixar descendência, levou em 1580 a uma Crise Dinástica. À sua sucessão propunham-se três candidatos: · D. Filipe II de Espanha, apoiado pela Nobreza e Clero - Possuía Impérios coloniais - Propunha-se a pagar os resgates aos prisioneiros de Alcácer-Quibir - Trazia dinheiro e riqueza - Apesar disso, comprometia a Independência
· D. António, Prior do Crato, apoiado pelo povo - Não possui dinheiro nem impérios - Ainda assim, assegura a Independência
· D. Catarina de Bragança - É mulher, característica desvantajosa na época - Não possui dinheiro nem impérios - Ainda assim, assegura a Independência
Em 1581, nas Cortes de Tomar, Filipe II de Espanha (I de Portugal) foi eleito. Forma-se a União Ibérica, ou seja, os dois reinos de Portugal e Espanha são governados por um mesmo rei, naquilo a que se chama uma Monarquia Dualista. Entre 1590 e 1640 Portugal esteve sob domínio filipino. D. Filipe I reconheceu a autonomia de Portugal e deu alguns direitos: · Manter o português como língua oficial · Manter o uso da moeda portuguesa · Os altos cargos da Administração de Portugal e a Igreja portuguesa só podiam ser ocupados por portugueses Estas eram condições importantes, já que a língua e a moeda são dois dos símbolos de identidade de uma nação. Apesar de Filipe I ter cumprido estas promessas, o mesmo não aconteceu com os seus sucessores Filipe II e III (respectivamente, III e IV de Espanha). Descontentes com o Tratado de Tordesilhas, holandeses, ingleses e franceses começaram a atacar barcos e possessões portugueses e espanhóis.
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