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Força de Paz no Sudão
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O magnífico continente africano está sempre sofrendo e lutando contra guerras, principalmente alguns países pobres e com governo enfraquecido. Quando o Sudão aceitou as Forças de Paz da ONU em Darfur, foi às custas de um longo processo diplomático e grande pressão. Esta força de paz já é esperada há muito tempo, pois Darfur ainda vive as consequências ofensivas de um novo governo. Durante meses mais de 30 mil pessoas foram desalojadas de suas casas enquanto o governo e suas milícias lutaram para retomar território mantido por rebeldes. A situação chegou ao extremo que muitas pessoas tiveram que se esconder entre os arbustos e morar ao relento perto da fronteira com o Chade. Grande parte esperava um dia poder voltar para suas casas e reconstruí-las, mas a presença contínua de criminosos e milícias ainda intimida. As forças de paz lutam bravamente para tentar melhorar a situação, mas são prejudicadas com um efetivo pequeno e falta de equipamentos. Darfur vive isolada, falta água, as estradas são trilhas de lama e os leitos dos rios secos viraram armadilhas de areia. Apesar de tantas dificuldades, a força de paz consegue manter uma sensação de segurança entre os milhares de civis já cansados e vulneráveis no vasto território coberto por tropas, patrulhas noturnas e acampamentos de desabrigados. Mas a luta diplomática e política é ainda maior. O governo sudanês também tem sua mea-culpa nos conflitos. Depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou as forças de paz, o Sudão insistiu em impor limites, bloquear sistemas de comunicação e restringir a movimentação noturna. Apesasr de todas essas exigências, enfim um acordo foi assinado. Espera-se, contudo, que a nova força da ONU consiga cumprir sua missão: estabelecer a paz na região e proteger os civis.
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