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O coração de Condoleezza
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A terrorista norte-americana Condoleezza Rice disse que ?o coração dos norte-americanos está com os israelenses vítimas dos ataques do Hezbollah?. As centenas de mulheres estupradas e mortas. De crianças assassinadas. De militares/observadores da ONU mortos. Esses não contam para a Organização Casa Branca. Só os ?superiores?. Ou os ?eleitos de Deus?. Ou os governados pelo maluco de Washington. George Bush, o que tem linha direta com Deus e só faz o que ele manda que seja feito.
Imagino que esse deus tenha ações da companhia judaica que explora a água na Faixa de Gaza. Ou das companhias petrolíferas do Texas. E quem sabe seja parceiro de Dick Chaney nas aplicações no mercado financeiro europeu (nos EUA não estão pagando as mesmas taxas), ou na indústria bélica.
O secretário geral das Nações Unidas, Koffi Anan declarou que o governo de israel, seis horas antes do bombardeio do prédio da ONU em Beirute, foi avisado dez vezes da sua localização. Um míssil de alta precisão acertou e destruiu a sede da organização. Matou quatro militares/observadores.
Anan já reiterou a afirmação anterior que o ataque foi ?deliberado?. Há suspeitas que o governo terrorista de Tel Aviv tenha decidido reduzir a ONU a escombros em Beirute para impedir ações capazes de garantir os civis libaneses, evitar os estupros praticados por soldados de Israel e negociar um cessar fogo.
Na guerra suja contra palestinos e libaneses não interessa a Israel que a ONU revele o que de fato está acontecendo. A barbárie e a estupidez do governo judeu/sionista. Os ?escolhidos? versus os ?inferiores?.
O uso de armas químicas e biológicas é outro ponto que o governo terrorista de Tel Aviv quer impedir seja divulgado além do que já foi. A ONU foi a responsável, através de seus enviados, por mostrar ao mundo alguns dos momentos de insânia deliberada do estado judeu.
?Os eleitos? podem. Os ?inferiores? não podem.
A chamada Zona de Segurança que Israel pretende criar ao sul do Líbano é parte da estratégia de chegar aos governos da Síria e do Irã. Há um temor que os dois países possam estar colaborando entre si com a construção de armas nucleares e num futuro próximo, a curto prazo, equilibrem a situação no Oriente Médio, retirando de Israel a supremacia militar.
Isso seria desastroso para o terrorismo de mercado dos EUA. Ainda mais agora que as negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) fracassaram e as perspectivas de livre comércio nos moldes do american way life ficam mais difíceis.
O processo de recolonização de países latinos, asiáticos, africanos e particularmente o controle da água e do petróleo no Oriente Médio, implica nas ações terroristas de Israel debaixo do argumento, falso, de defesa do seu direito de existir.
Palestinos e libaneses também têm o direito de existir.
Começam a surgir indícios e temores que militares na Jordânia, na Arábia Saudita e no Egito estejam descontentes com o apoio de seus governos a Israel e esse fato, num futuro próximo, possa significar mudança de postura, até mesmo de governo em alguns desses países. Para os principais observadores e estudiosos a Jordânia e o Egito têm situações instáveis, nessa ordem.
A mudança de posição desses dois países seria um desastre para política terrorista dos EUA na região.
A cínica declaração da terrorista Condoleezza Rice serviu para que o presidente do Líbano, que tentava encontrar saída negociada para o conflito, viesse a público e declarasse que ?o Hezbollah salvou o Líbano?.
O líder principal do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, afirmou que seu partido vai continuar a lutar para garantir a soberania do Líbano.
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