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Os ANNALES POR LUCIEN FEBVRE e FERNAD BRAUDEL
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OS ANNALES POR LUCIEN FEBVRE e FERNAD BRAUDEL LUCIEN FEBVRE, PRO PARVA NOSTRA DOMO. Quanto ao Annales, nem Bloch nem eu jamais pretendemos criar ou construir uma ?escola?. Uma escola é algo fechado com pontífice ou dois no ápice, e com dois discípulos, atentos em acompanhar os passos do mestre. Todos adotando os gestos, metais e verbais e as vezes até físico do mestre. Submetem-se todos a uma disciplina comum, assumindo uma estrita da ortodoxia ou da heterodoxia, aplicando-se eventualmente as censuras e respondendo aos chamados à ordem, que eles mesmo infringem, por seu turno, aos ?secretários?. Nesse sentido, uma escola supõe também a existência de um credo. Mas isso não perdura. O credo se desmorona e os temperamentos livres se manifestam rapidamente. Então, sobre certos pontos essenciais, os chefes da escola em sua segunda geração chegam, trinta anos mais tarde, e defender quase exatamente o contrário daquilo que haviam pretendido no principio. A escola dos Annales não é uma escola no sentido estrito do termo, ou em todo o caso apenas seria no sentido de uma escola literária ou artística. Não se entra para fazer carreira ou para fechar-se em certos dogmas. Os limites soa bastante elásticos. O principio está com Marc Bloch e Lucien Febvre, que foram os grandes personagens e a quem eu (Braudel) devo muito. Eles são meus predecessores e, ainda que me considere da mesma geração cultural de Lucien Febvre, ele tinha 24 anos mais que eu, de qualquer modo seu desaparecimento em 1956 fez me seu herdeiro. Depois, eu segui meu próprio caminho. Da mesma forma, Aqueles que vieram depois de mim ? Le Roy, Duby, Chaunu, Ferro - tiveram sua própria trajetória pessoal. Os primeiros Annales, de 29 a 1939, são os Annales mais brilhantes, mais inteligentes, melhor dirigidos de toda sua história. Pois bem, se os Annales se converteram, apesar de seu inicio tão modesto, em um espécie de epidemia intelectual, cabe pensar o que foi necessário para tanto um certo numero de circunstancias excepcionais. Co m efeito, os Annales tiveram contra significavam, para Marc Bloch e para Luicien Febvre, que se encontravam a margem no hexágono Frances, em Estrasburgo, a hostilidade desta universidade que era antes de qualquer coisa, a hostilidade de paris (Em guise de conclusion, 1978).
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