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O fordismo
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Durante os anos de 1930 a 1970 prevaleceu nas economias capitalistas o modelo de acumulação denominado de Modelo fordista-keynesiano. Esse modelo apresenta algumas características peculiares, são elas: 1. Regulação dos mercados de trabalho: caberia ao Estado intervir, direta ou indiretamente, sobre os acordos salariais e os direitos dos trabalhadores na produção, bem como fornecer bens públicos à população, tais como: seguridade social, assistência médica, educação, etc Os investimentos colaboravam para a elevação da produtividade e do consumo, além de garantir o nível de emprego. 2. Rigidez nos mercados e nas alocações dos contratos de trabalho coordenados pelo Estado através da legislação específica. 3. Os trabalhadores eram classificados em qualificados e semi - qualificados: no estilo de Taylor os operários que montavam os carros não tinham qualquer tipo de conhecimento especializado e lhes era negado o controle independente do ritmo de produção. Design, engenharia e todas as decisões referentes à produção e sua programação eram colocados nas mãos da direção. 4. A falta de conhecimento aprofundado sobre o processo produtivo gerou um número de trabalhadores descompromissados com a qualidade e a produtividade dos produtos promovendo uma crise de eficiência e, consequentemente, de lucratividade. Para resolver o problema os trabalhadores responsáveis pela gerência, tentaram contornar o problema substituindo da força humana pela maquinaria. 5. O trabalhador se deparava com preços elevados dos produtos e salários reais baixos, além da intensa disciplina a qual era submetido no chão de fábrica. Esta intensa disciplina, por sua vez, era possível em virtude da fragilidade dos movimentos sindicais do operariado frente ao novo processo, o que permitia ao capital estabelecer sua hegemonia. Com a recessão em 1973 e a crescente insatisfação do operariado provocou mudanças significativas no modo como a acumulação de capital se processaria, ou seja, tais mudanças levaram o fordismo aos seus limites finais pelo menos em alguns setores produtivos, tais como a empres Toyota no Japão. Apartir de então, Iniciou-se a busca por novas soluções que dessem continuidade ao regime de acumulação. Surgiria assim novas relações sociais na empresa regidos por estratégias produtivas divergentes do regime fordista conhecida como processo de acumulação flexível.
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