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Política Monetária e Inflação
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A Demanda agregada é a relação entre a quantidade de produtos demandados e o nível geral de preços: D = f (P). Podemos derivá-la da teoria quantitativa da moeda. A teoria quantitativa da moeda é dada pela equação: MV = PY M = 1/V .PY, onde k=1/v M = k(PY). K = constante Marshalliana. (M/P)d = k.Y M = oferta de moeda V= velocidade de circulação da moeda P = nível geral de preços Y = produto nominal. Existem algumas versões mais refinadas construídas por Marshall, Wicksell e Fisher. Assim, a curva de demanda agregada derivada da TQM será: (M/P)d = k.Y, ou seja, a demanda por saldos monetários reais (M/P)d é proporcional ao produto k.Y. Uma política monetária expansiva, segundo a TQM, apenas eleva o nível de preços, pois a velocidade da moeda é suposta constante no curto prazo. O produto também é suposto constante no curto prazo porque depende de uma mudança na estrutura produtiva, isto é, mudanças nos fatores de produção como trabalho, tecnologia, mais máquinas e equipamentos para crescer. Essa elevação no nível de preços, por sua vez, faz com que o estoque de moeda da economia se reduza. A escassez de moeda provoca uma redução no consumo e na demanda agregada. O que, no longo prazo, provoca recessões econômicas. Para Friedman, quando o BACEN pratica uma política monetária expansionista causa não só pressões inflacionárias como provoca reduções na oferta de moeda, no consumo e na DA. Esse dado faz da inflação um fenômeno estritamente monetário. Ele analisou o crescimento médio da oferta de moeda e o deflator do PIB em 34 países e observou que nos períodos em que a oferta de moeda foi crescente, o nível de preços também foi elevado, mas essa teoria funciona mais no longo prazo que no curto prazo. Até o início dos anos 80, predominava a idéia friedmaniana na qual o banco central deveria intervir para evitar inflações e deflações. Tal proposição se enfraqueceu teoricamente e perdeu a aplicabilidade devido ao insucesso que alguns bancos centrais tiveram quando adotaram a regra friedmaniana (ver, por exemplo, Meek (1982)). Esses bancos centrais não foram capazes de atingir as metas monetárias e nem de controlar a inflação.
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