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Uma Sociedade de Senhores e Servos
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UMA SOCIEDADE DE SENHORES E SERVOS
No século III, a Europa sofreu várias invasões dos bárbaros, que produziam o suficiente para sua subsistência. Trocavam mercadorias entre si e não utilizavam o dinheiro. Também não conheciam a escrita. A Europa passou a ter vida instável. A invasão desses povos, contribuiu ainda mais para que a comunidade européia fosse dividida em diversos centros com constantes disputas entre si, e lutavam para defenderem-se de outros povos que continuavam a invadir a Europa. Isso fêz surgir uma nova organização política e econômica = os feudos - organizados por conta própria. Os senhores das terras protegiam os trabalhadores rurais de outras invasões, em troca, os camponêses deviam prestar serviços e obediência ao senhor feudal. A fidelidade possibilitaria a dependência ao senhor, tornando-se servos. Os reis e senhores praticavam trocas mútuas. Os reis doavam terras = GLEBAS, e em troca o senhor dispensava ao rei sua dedicação, isto é, se tornava VASSALO, e o rei = SUSERANO. O vassalo por sua vez também podia doar terras para outro vassalo, se tornando deste seu suserano, e assim por diante... Este sistema de doação de glebas, acabou fragmentando em grande parte as terras da Europa, bem como a autonomia sobre estas e sobre os homens. No século IX, o poder político da Europa estava totalmente descentralizado. Em cada feudo, o senhor era a autoridade máxima, decidindo sobre a vida nos feudos, através de suas próprias normas e leis, pode-se dizer que era igual a um Estado, em miniatura. Os homens enquanto servos não eram livres. Submetidos à inúmeras obrigações ao senhor feudal. Os filhos dos reis, herdavam o poder e o direito sobre os senhores feudais. Os filhos dos senhores, herdavam o "direito" de servir ao rei, suas obrigações e ofícios, e não podiam abandonar o feudo. Em geral, existia uma área de posse comum de bosques e pastos. A área cultivável do feudo dividia-se entre uma Reserva senhorial e as Tenências, estas para cultivo dos camponêses. Os servos eram obrigados a trabalhar 3 ou 4 dias por semana na Reserva senhorial, e no restante dos dias trabalhava nas Tenências para seu próprio sustento. Os homens que viviam numa sociedade feudal nasciam ligados à uma posição social fixa e imutável, tornando a visão de mundo desses homens, inteiramente voltada para um pensamento religioso cristão. O Cristianismo, surgiu na Palestina, uma região conquistada pelos Romanos no século I d.C. Nos três primeiros séculos de sua existência, o Cristianismo teve uma organização simples, acompanhada pelas perseguições romanas e pela preservação da Doutrina pregada por Cristo. À medida que o Cristianismo crescia e se expandia, surgia a necessidade de uma organização bem mais estruturada e, surgem então as Igrejas, abadias, dioceses, monges, padres, bispos, arcebispos, e o Papa, chefe máximo da Igreja Católica. Desde os séculos iniciais do feudalismo, a Igreja tornou-se uma instituição sólida e politicamente muito influente e, também desempenhou papel cultural na nova ordem feudal estabelecida. Os povos bárbaros, que invadiram a Europa não conheciam a escrita e todo o sistema educacional romano havia sido desarranjado, tanto assim, que senhor e servo eram analfabetos e incultos. Restava, aos membros da Igreja conhecer a escrita e leitura, e com isso, passaram a assumir funções administrativas e participar intensamente da vida política. na época do feudalismo, a Igreja estava fortemente ligada aos poderosos, e suas interpretações do Cristianismo ajudavam manter a ordem estabelecida. A Igreja, ensinava aos cristãos, que os homens deviam se conformar com suas condições de vida, desde seu nascimento até sua morte. Condenava a usura e os empréstimos a dinheiro, o que impedia ainda mais o desenvolvimento do comércio da época. Os poucos que mantinham a circulação do dinheiro eram os Judeus, que não sofriam influências da Igreja e da Doutrina Cristã. O feudalismo, segundo historiadores, se formou e desenvolveu-se na Europa aproximadamente em 1.000 anos, do século V ao XV. Tendo como principais características: - a descentralização política = feudos; - a vida quase que exclusivamente rural; - posição social determinada pelo nascimento; - influência da Igreja de ordem econômica, política e cultural. A Idade Média, terminou no século XV, com a invasão de Constantinopla, capital do Império Romano no Oriente, pelos turcos otomanos em 1453.
ISLÃO E O IMPÉRIO BIZANTINO
Durante a Idade Média, floresceu na Europa a civilização ocidental cristã, enquanto outras, nesse período, se desenvolveram no Oriente, a árabe foi uma delas. O berço da civilização árabe foi a Península Arábica, no Oriente Médio, ao Sul banhado pelo Mar Arábico, a Oeste pelo Mar Vermelho e a Leste pelo Golfo Pérsico. Durante muitos séculos, diversos povos árabes habitaram essas regiões de clima árido e desértico. Os Beduínos, povos árabes dos desertos, que se agrupavam em tribos nômades, viviam da criação de cabras e ovelhas, ou de um modesto comércio, transportavam produtos do Oriente para o Mediterrâneo, em caravanas. Outros povos árabes viviam no litoral do Mar Vermelho, onde desenvolviam algumas atividades agrícolas. Nesta região existiam alguns centros urbanos, como Aden, Iatreb e Meca, esta última, era uma cidade de grandes grupos comerciantes e centro religioso do mundo árabe. Até o início do século VII, eram politeístas, o que reforçava a grande divisão existente entre as tribos da península. A partir do século VII tornaram-se monoteístas. Em pouco tempo as populações se unificaram em tôrno de uma religião como o Islamismo, chamados então de muçulmanos = aquele que segue o Islão. Maomé passou a ser o chefe religioso e político de todos os povos árabes.
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