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A Dívida Externa Acabou?


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Não. O que aconteceu foi que o Brasil passou a ter dinheiro para quitar (se quiser) tudo o que deve a outros países. Isso porque a poupança do governo em moeda estrangeira (as reservas) mais o total que as outras nações nos devem superam o que a gente precisa pagar para governos, bancos e instituições estrangeiras. Mas a dívida externa segue existindo: hoje, ela está na casa dos R$ 335 bilhões. E não há sinal de que ela venha a ser zerada em um futuro próximo. Primeiro, porque a maior fatia da dívida é privada - as empresas particulares é que têm de se virar para quitá-la. Sobra a parte pública da dívida, mas, para pagá-la, o governo precisaria torrar as tais reservas. isso não é um bom negócio: as reservas em dólar ou em euro são uma grana reservada para emergências. Por exemplo, se o real sofrer uma megadesvalorização de uma hora para outra e as empresas não conseguirem pagar aos fornecedores estrangeiros, o governo entra em cena honrando os compromissos com as reservas. É como se elas funcionassem como um "comprovante" internacional de que o Brasil é um devedor confiável. Por isso, a opção do país tem sido continuar a pagar os juros da dívida externa, que hoje são bem camaradas. O monstro da vez é a dívida interna, que reúne todos os débitos que o governo tem aqui no próprio país. Ao contrário da externa, a interna tem juros bem mais altos - e cresce. É para honrar esses juros que o governo precisa economizar uma grana de seu orçamento.




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