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Neoliberalismo


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O neoliberalismo foi experimentado, primeiramente, por Pinochet, no Chile na década de 1970, e foi seguida pela inglesa Margaret Thatcher e pelo americano Ronald Reagan nos anos 1980. O Chile tornou-se uma espécie de vitrine mundial do modelo neoliberal. O crescimento do PIB oscilou de uma taxa positiva de + 8% a taxas negativas inferiores a -13%. Entre 1975 e 1982 a média de crescimento foi de meros + 2,9% a.a. Os custos sociais foram grandes. Mais de 200 mil chilenos tiveram que emigrar por razões económicas. O Chile viu seu desemprego subir dos 4% da era Allende para 18% na era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20% para 45%. Isso acabou por minar o apoio à ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a transição para uma democracia. Embora os resultados a curto prazo da transição chilena para um modelo neoliberal de economia tenham sido ruins para a sociedade do Chile, ainda no início da década de 90, o país se tornou a economia mais própera da América Latina, crescendo a taxas superiores a 7% ao ano, o que rendeu ao país o título de Tigre Asiático latino americano (clara referência aos países asiáticos que tem economias que crescem rapidamente). O país conseguiu reduzir a pobreza de 50% de sua população em 1987, para 18,3% em 2003, se tornando assim o primeiro país latino-americano a cumprir as metas do milênio para a redução da pobreza. De 1990 e até 2004 - as práticas neoliberais, recomendadas pelo Consenso de Washigton de 1990 e pelo FMI durante a década seguinte se tornaram um modismo quase irresistível para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula para alcançar um maior desenvolvimento econômico para suas nações; reformas com esse intuito foram aplicadas em vários países, notadamente nos mais pobres, no pressuposto de que, com a liberalização dos mercados, fosse possível atrair um maior volume de investimentos. Entre algumas medidas consideradas necessárias para os neoliberais, estão as privatizações de empresas estatais, a abertura de mercado de capitais, a liberalização dos fluxos internacionas de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o "hot-money" ), o fim das reservas de mercado e a flexibilização de leis trabalhistas. Uma das reações às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento econômico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos, nomeadamente em oposição às idéias e práticas neoliberais.


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