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Colonização do Brasil nos Séculos XVI e XVII
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O Inferno dos Negros - A Agro-Manufatura do Açúcar e a Colonização nos Séculos XVI e XVII A montagem da Colônia de Exploração, voltada para o mercado externo, nào vitimou apenas os primeiros donos das terras no Brasil, expulsos ou escravizados. A África sofreu uma verdadeira sangria por parte da política mercantilista nas nações européias. A história da agro-manufatura açucareira é a história da escravidão negra. Obras clássicas, como a de Nina Rodrigues, Os Africanos no Brasil, revelam toda a importância dessa força de trabalho na estrutura produtiva aqui estabelecida. As relações escravistas também aparecem no conhecido Cultura e Opulência do Brasil , do jesuíta Antonill, escrito no início do século XVIII. É leitura obrigatória para quem quiser conhecer melhor a Colônia. O nasimento da Colônia não se deu com flores. Ao lado das guerras movidas pelos indígenas contra os que usurparam suas terras e os maltratavam, os negros africanos também reagiram à escravidão, de forma simbólica e real. É interessante analisar os cultos afro-brasileiros, que tanta penetração têm no Brasil contemporâneo, à luz do passado histórico e da luta dos escravos contra os seus senhores. A umbanda, a quimbanda e o candomblé trazem muitas informações a esse respeito. Quanto às reações concretas dos negros, destaca-se a criação do Quilombo dos Palmares, lembrando que este, embora tenha sido o mais conhecido, não foi o único quilombo formado na etapa escravista de nossa história. Atualizar a questão do negro é difícil: os efeitos da escravidão estão presentes até hoje, seja nas formas veladas que o preconceito assume no Brasil, seja na marginalização de boa parte do contingente negro de nossa população.
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