Incentivar a ocupação do Brasil meridional teve por finalidade garantir a ocupação do território para a Coroa Portuguesa. Já no período colonial se incentivava a vinda de imigrantes europeu para o povoamento do Sul.
Após a independência o Governo Imperial estimulou a implantação da pequena propriedade, atraindo imigrantes pela distribuição de lotes de terras nos núcleos agrícolas que estavam sendo formados na região; aumentando a produção de alimentos para o mercado interno nacional, liberando o latifúndio monocultor e exportador dessa produção.
O Sul foi caracterizado como um sistema de organização do espaço agrário assentado na pequena propriedade; ao contrario do restante do país, onde o regime de doações de terras, as sesmarias. Esse sistema propiciou as condições para o desenvolvimento do latifúndio improdutivo e monocultor.
Como colonos, os imigrantes que chegaram ao sul do Brasil tinham a posse da terra; diferentemente do processo utilizado posteriormente em São Paulo, onde foi utilizada mão-de-obra imigrante assalariada.