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Tamoios os anfíbios
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A adaptação dos tupinambás ao meio aquático fica evidente na leitura dos relatos de época .Os célebres cortejos de frotas de canoas tamoias protagonizaram episódios diversos nas batalhas dos naturais contra os colonizadores-invasores. A navegação por canoagem, tanto no percurso Cabo Frio-Rio de Janeiro, quanto no de São Vicente-Rio de Janeiro, no que, para nós parece uma tarefa hercúlea, para os tupinambás era parte do seu modo de vida. Não nos esqueçamos de que eles desconheciam a vela. Lery os descreveu como ? mais fortes, mais robustos e mais entroncados que os europeus?. O corpo era assim, uma identidade desse cidadão-anfíbio. Não é difícil imaginar as costas largas e ombros volumosos dos hábeis e pertinazes remadores. Em suas expedições de pesca ou guerra, eles seguiam, todos de pé, empunhando pelo meio, um remo achatado nas pontas, beirando a costa e evitando o mar agitado. A capacidade de transporte das suas ?igaras? , feitas do tronco de casca de árvores, variam, de acordo com os diferentes relatos, de 20 a 30, até 40 a 50 índios. Beranger em ?Dados Históricos de Cabo Frio?, pág: 20,cita: <...> tinham as canoas 4 pés de largura , e 40 pés , de comprimento<...>.Célebre canoeiro foi o líder tamoyo Guaixará e suas incursões guerreiras. O som rouco da ?inúbia? , vibrava não apenas para os exímios nadadores. É que os tamoios ocupavam também as serras. Subindo e descendo as dunas , escalando os montes e montanhas, passo a passo eles formaram no seu corpo atlético um distintivo cultural.
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