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Homo Erectus
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Fósseis hominídeos, do Pleistoceno Médio, datados entre 1,5 milhões de anos aproximadamente 200.000 anos atrás são denominados de Homo erectus e foram encontrados na África, sudeste da Ásia e no sul da Europa. Homo erectus mostra mudanças evolutivas rápidas na mandíbula e na capacidade craniana, que aumentou de aproximadamente 850 cm3 (1,5 milhões de anos) para 900 cm3 (0,8 milhões de anos) e de 1000 para 12000 cm3, entre 05 e 0,3 milhões de anos, bípede, altura de 1,60 m mais ou menos. Principalmente os espécimes mais primitivos diferem muito dos humanos atuais na forma do crânio e em outras características, tais como as arcadas supraciliares salientes e a ausência de queixo, mas os exemplares mais recentes (entre 0,4 e 0,2 milhões de anos) têm uma aparência tão moderna que podem ser chamados de sapiens, redução dos molares, caninos menores, modificações da estrutura facial (humanização), mas permanência da pretuberância supra-orbital, diminui o prognatismo da boca, o foramem magnum situa-se mais à frente, havendo maior equilíbrio da cabeça. A modificação da pélvis permite caminhadas mais longas. Rosto curto, nariz chato, arcos superciliares bem marcados e abóbada craniana mais alta e larga. É bem mais evoluído do que os astralopitecíneos.Os fósseis desses hominídeos foram encontrados na Ásia, África e Europa. São classificados em cinco subespécies: 1. O HOMEM DE JAVA: Ou Homo erectus erectus foi exumado por Eugene Dubois (1891) em um lugar chamado Trinil, às margens do Rio Solo, no centro de Java. Mais tarde, Koenigswald e sues assistentes encontraram outros exemplares. Corresponde ao Pleistoceno Médio. Na primeira descoberta, encontrou-se uma calota craniana e um fêmur completo. Recebeu o nome de Pitecanthropus erectus (homem-macaco ereto); mais tarde, apenas Homo erectus. Foi o primeiro, portanto, classificado como homem. A capacidade craniana oscilava entre 775 a 900 cm3 o que demonstra uma evolução do crânio. No contexto geológico da primeira descoberta não havia material cultural associado. 2. O HOMEM DE PEQUIM: Ou Homo erectus pekinensis foi encontrado perto de Pequim, China, na caverna de Choukotien, por Davidson Black. A princípio, recebeu o nome de Sinantropus pekinensis; depois Homo pekinensis, em face das suas características físicas. Eram 38 indivíduos, de capacidade craniana oscilando entre 850 a 1200 cm3.Os depósitos datam da idade do Pleistoceno médio e contém fósseis de muitos mamíferos de grande porte. Outros materiais foram encontrados posteriormente. Os depósitos da caverna continham claras evidências do uso do fogo. Os instrumentos de pedra (para cortar) eram numerosos; eles indicam uma cultura mais adiantada do que a dos encontrados na garganta de Olduvai. 3. HOMO ERECTUS MURITANICUS: foi descoberto na África do Norte, em Ternifine, Argélia. As mandíbulas têm grande semelhança com as encontradas em Pequim. A escavação do leito de um lago evidenciou um grupo variado de mamíferos e grande quantidade de instrumentos de pedra (machadinhas, raspadeiras, etc...). 4. HOMO ERECTUS LEAKEY: Removido da garganta de Olduvai, Tanzânia, por Louis Leakey, foi datado de 500 mil anos. Estava associado a machados de pedra, restos fósseis de grandes animais. Assemelha-se muito aos hominídeos de Java e Pequim. 5. HOMO ERECTUS HEIDELBERGUENRIS: Trata-se de apenas uma mandíbula, descoberta nas areias de uma cova em Mauer, perto de Heidelberg, na Alemanha. O operário que a encontrou (1908) deu-a a Otto Schetensack. Sua idade é atribuída ao primeiro período Interglacial Gunz/Mindel (700 a 500 mil anos).
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