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O Pensamento Iluminista
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O pensamento iluminista foi responsável por uma profunda mudança no modo de pensar do homem europeu do século XVIII. Em torno de um pensamento abstrato e teológico ele contrapõe um pensamento baseado na razão. A resposta sobre a problemática humana deve ser buscada na razão, não em Deus.
Os pensadores iluministas teorizavam, debatiam e concluíam que somente a partir do uso da razão, os homens atingiriam o progresso político, social, material, etc
"Para a maior parte dos filósofos iluministas á mulher faltava a razão ou, na melhor das hipóteses, possuíam um raciocínio inferior.
Segundo eles, não existem mulheres capazes de invenção, elas estão excluídas da genialidade, ainda que possam ter acesso e algum sucesso no campo da literatura e em certas ciências menores.
Essa incapacidade é baseada numa psicologia"natural". A mulher é um ser da paixão e da imaginação, não do conceito.
Rosseau até acreditava que a mulher não fosse totalmente desprovida de razão, mas essa faculdade é, na mulher, mais simples e elementar do que nos homens e devem cultivá-la apenas para assegurar o cumprimento de seus deveres naturais (obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar da casa e dos filhos, etc).
Segundo Rosseau, a mulher mantém-se perpetuamente na infância; ela é incapaz de ver tudo que é exterior ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe legou, e daí resulta que ela não pode praticar as "ciências exatas".
A única ciência, para além dos seus deveres domésticos, que ela deve conhecer é a dos homens que a rodeiam e, essencialmente, a do seu marido, e que é baseada no sentimento.
Uma das preocupações do "século das luzes" é pensar a diferença feminina, diferença sempre marcada pela inferioridade.
Trata-se de conferir ás mulheres apenas papéis sociais: esposa, mãe, dona de casa.....É por essa função doméstica que a mulher pode, de algum modo, ser cidadã.
Mas cidadã sem a competência para se envolver em política, cuja análise só poderia estar ao alcance dos homens.
Podemos dizer que a ideologia mais representativa do século XVIII consiste em considerar que o homem é a causa final da mulher.
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época. No pensamento iluminista a conduta moral positiva conduzia a um resultado econômico favorável. Para o progresso econômico, político e social não havia limites, os pensadores iluministas ficaram inspirados por uma série de avanços científicos que haviam iniciado durante o Renascimento, como também a descoberta de novos continentes (povos ?exóticos?). Algumas indagações surgiram: Este progresso significava alterações nas instituições governamentais e nas relações sociais? Não haveria limite para este progresso, sendo este econômico, político e social? Sobretudo, o progresso é inevitável? O que uma sociedade, ou mesmo uma civilização inteira, têm que fazer para consegui-lo?
O pensamento iluminista fundamentava suas respostas apoiando-se no progresso ilimitado como conseqüência do avanço da ciência. Ou seja, o papel do conhecimento e sua expansão para caracterizar as dimensões do progresso humano, este era o pensamento ocidental.
Os iluministas apoiram-se nas observações diárias e nos acontecimen
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