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Geopolítica no Haiti
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O Haiti está vivendo um horror parecido com o fim do mundo. Além da dificílima situação que já vivia, o terremoto acabou com a infraestrutura, linhas de suprimento e a fome e a sede se instalaram como em raras oportunidades ocorreu em alguma sociedade. Nesse momento, só lhe resta esperar pela ajuda internacional.
Mas não foi a ONU, que exercia ali sua jurisdição através do Brasil, quem conseguiu manter o controle e prover as necessidades daquele sofrido povo. Na verdade o fracasso da ONU foi rotundo.
O que vimos foi a ação rápida da maior das soberanias nacionais. A ação dos EUA mostrou que aquele país tem recursos, capacidade de mobilização pronta e vontade política de fazer a coisa certa no prazo exíguo, coisas que faltaram aos burocratas da ONU.
Eles fizeram tudo o que o Brasil não tinha condições de fazer: um gigantesco navio hospital zarpou em 48 horas, foi enviado porta-aviões para servir de unidade supridora de bens ao povo vitimado, assumiram o necessário controle do aeroporto, dentre outras ações necessárias e de grande envergadura.
"Acredito que a mobilização norte-americana foi generosa e unilateral. Tudo dentro da tradição daquele povo bendito, que sempre está disposto ajudar alhures, na paz e na guerra, onde precisar", diz o autor do artigo. É claro que logo apareceram muitas vozes encontrando pretextos, dizendo que a ação do presidente americano foi eleitoral e que visava conter a imigração. Mas basta lembrar que o México é muito mais importante que o Haiti e lá os EUA simplesmente contruíram um muro.
Não importa o que mais possa haver, a verdade é que a motivação humanitária da ação dos Estados Unidos da América se sobrepôs sobre todas as outras.
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