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Cuba: Situação financeira muito complicada
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Dizem as agências que cobriram a última sessão da Assembleia Nacional a partir de Cuba, que a ilha registou um crescimento económico de apenas 1,4% em 2009, muitíssimo abaixo dos 6% que o governo cubano previa, enfrentando neste momento uma crise de liquidez, que não augura nada de melhor, para o ano de 2010.
Nesta sessão da Assembleia Nacional Cubana, o balanço apresentado pelos dirigentes nacionais, apenas promete um maior aperto de cinto para os cidadãos, o que significa mais sacrifícios, carências e a necessidade de uma ginástica orçamental no seio das famílias, que as levará a um maior desespero.
Em 2009, os investimentos diminuíram 16% e as exportações de bens e serviços caíram 22,9%. Segundo o Ministro da Economia Marino Murillo, a baixa do preço do níquel, terá sido um dos principais factores a agravar a queda das exportações.
O níquel viu o seu preço cair nos mercados internacionais dos doze para o dez mil euros a tonelada, o que somado à redução das receitas do turismo e ao crescimento das importações de produtos alimentares, abalou significativamente a saúde financeira cubana, que já não era famosa.
A falta de liquidez está a complicar a vida aos economistas governamentais, que trabalham no sentido de reverter a situação, tendo guisado um plano que privilegiará o financiamento de sectores, que gerem receitas ao nível externo, a partir da exportação de níquel, rum, tabaco, turismo, biotecnologias e telecomunicações.
O que não se entende é a continuada inexistência de políticas que promovam uma abertura aos cubanos no exílio, com o desafio para que invistam na sua ilha com o consequente envio de remessas, que bem avaliadas, poderiam gerar facilmente, receitas significativas e capazes de ajudar ao equilíbrio das finanças cubanas.
Todos sabemos como o cidadão cubano na diáspora, sente a falta de um contacto mais estreito com o seu país e à semelhança do que acontece em outras latitudes, quantos milhões de cubanos, não dariam tudo para poderem viajar livremente a Cuba, enviarem remessas e investir na sua terra natal, com a ideia de um dia voltarem para gozar uma reforma tranquila sob o sol caribeño, contribuindo desse modo, para o desenvolvimento da ilha e consequente desagravamento do enorme peso, que o modelo de economia em curso, acarreta para o estado.
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