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Cop-15 (Conferência de Copenhague)
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A COP-15 (15ª Conferência das Partes), realizada do dia 7 a 18 de dezembro de 2009 em Copenhague, na capital dinamarquesa, vem gerando expectativa pelos diferentes governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas no destino mundial em relação ao aquecimento global e a sustentabilidade.
De acordo com o IPCC ? Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão responsável por reunir os mais diversos e renomados cientistas especializados em clima do mundo, a temperatura da Terra não deve aumentar mais que 2ºC até o final deste século, ou as alterações climáticas poderão resultar em desastres ambientais ainda maiores, saindo completamente do controle.
P ara limitar o avanço da temperatura é preciso reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, pois estes são os maiores responsáveis pela retenção de calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono presente na atmosfera não ultrapasse os 350ppm, contudo, já retemos 387ppm, tendo um crescimento de 2ppm por ano.
Reduzir a emissão dos gases prejudiciais implica em grandes modificações no padrão de desenvolvimento econômico e social de cada país, implicando também na economia, devido a necessidade de investir capital em pesquisa e emprego de novas tecnologias, assim reduzindo o uso de combustíveis fósseis. Com a adoção de uma matriz energética mais limpa e renovável, diminui-se também a devastação florestal, porém implica em uma mudança de hábitos de consumo e estilo de vida por parte da população. Por esse motivo os governos têm relutado em diminuir as emissões de carbono.
Se os países não entrarem em acordo e mudarem de atitude, o cenário mundial poderá se tornar desesperador a médio e longo prazo, incluindo a possibilidade da floresta amazônica ser transformada em savana. Com o aumento da temperatura, as geleiras serão irreversivelmente derretidas, aumentando o nível do mar e fazendo desaparecer cidades costeiras; os rios terão menor vazão de peixes, a produção de alimentos cairá drasticamente, haverá migração em massa da população atingida pelos eventos climáticos e o aumento de doenças tropicais como a dengue e a malária.
A Convenção das Partes deverá trabalhar com o princípio das responsabilidades, cabendo aos países mais industrializados, os maiores emissores de carbono, arcar com uma maior parcela na conta do corte de carbono. Por esse motivo espera-se que os países mais ricos assumam metas de redução de 25% a 40% das emissões em relação aos anos passados até 2020.
Os países em desenvolvimento se comprometem em reduzir as emissões dos gases. Essa decisão fará com que países como o Brasil, Índia e China possam se desenvolver sem impactar o clima, diferentemente dos países ricos.
Para mantermos controle sobre as conseqüências dessas emissões no aquecimento global, é necessário que sua concentração esteja estabilizada até 2017, onde com a nova política, deverá começar a cair, chegando a ser 80% menor que em 1990.
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