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A Fúria Nórdica


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Novas pesquisas históricas revelam os escandinavos que assolaram a Europa Medieval eram refinados artistas, comerciantes arrojados e, provavelmente, foram os primeiros europeus a colocar os pés na América, 500 anos antes de Colombo. Proteja-nos Senhor da fúria dos homens do norte. Eles devastam nosso país, matam nossas mulheres, crianças e velhos. A partir do século VIII, todas as capelas da Inglaterra integraram essa nova prece a suas rezas. Os monastérios estavam em perigo e os reinos tornavam-se vulneráveis aos destemidos homens vindos do frio, que aterrorizavam com seus barcos ágeis e machados tênues as fronteiras do ocidente medieval. O mito Viking, cruel e sanguinário, atravessou os tempos, acentuado pelo romantismo e pelo nacionalismo dos países escandinavos do século passado. Bárbaros, arrebatados, intratáveis e resolutos, os protegidos de Thor, o Deus do Raio. Eles eram poetas eminentes. Finos artesãos e negociantes habilidosos. A violência, aliás, não era exclusividade Viking na idade Média. Os temidos homens que conquistaram a Inglaterra devastaram Paris e colonizaram a Islândia. Tinham também outras vocações: comerciavam, desenvolveram técnicas navais inovadoras e, acima de tudo eram donos de uma singular capacidade de adaptação. Vik, na antiga língua dos suecos, noruegueses e dinamarqueses, quer dizer ?expedição guerreira pelo mar?. Viking qualifica o homem que toma parte nesta expedição, protagonista de uma era de incursões, que levou seus barcos, os famosos Knorr, a singrarem rios, lagos e mares e todo o mundo ocidental. Para povos da Europa uma era de terror que teve início em 08 de junho de 793 com o sangue do monastério de Lindisforme, na costa ocidental inglesa. São muitas as hipóteses que tentam explicar esta marcha inexorável em direção a aventura. Uma delas é que, no começo do século IX, o clima propiciou colheitas abundantes e diminui a mortalidade. Numa sociedade poligâmica como a Viking isto significou não só o aumento da população, mas também do número de despossuídos. Como entre os nórdicos a herança cabia somente ao filho mais velho, aos outros integrantes da prole restava a alternativa de procurar fortuna em terras distintas. E só um caminho havia seguir: o mar. A era dos grandes conquistadores do norte acabaria tão bruscamente como começou. A Europa passando pelo susto inicial e fortificada com o fim da disputa pelo poder que sucedeu a morte de Carlos Magno, tratou de criar defesas, enquanto os escandinavos se convertiam ao catolicismo em busca de alianças em busca de alianças duradouras. A morte de Ingvar, o viajante, na Síria em 1.041, marca o fim do domínio Viking e o começo de um fantástico mito.


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