Os Direitos de Número. In: A Política ? Aristóteles

Aristóteles questiona se é preferível que o governo e a autoridade deve pertencer as pessoas de bens ? que ele acredita que seria minoria ? ou ao povo. Ele conclui que a coletividade possui melhor capacidade de julgamento. Segundo ele, no povo, cada um possui sua parte de prudência que somada representará maior capacidade para melhores possibilidades de capacidade de julgar. Aristóteles indaga ainda que confiar cargos importantes à pessoas ignorantes do povo não é uma decisão segura. Por outro lado, privá-los seria perigoso, uma vez que a exclusão e a pobreza resulta em revolta contra o Estado. Segundo Aristóteles, sozinhos, o povo não tem capacidade refinada de julgamento mas, reunidos, terão bom senso o suficiente. E, juntamente com pessoas de melhor nível poderão ser melhoradas. Mas Aristóteles conclui que, assim como as demais artes, com respeito às eleições; ?eleger é próprio dos que sabem?. Portanto, as pessoas sem instrução não julgam melhor do que as instruídas. Isso individualmente. Mas todos juntos, julgarão tão bem ou melhor que os doutos. Aristóteles acredita que existem muitas coisas, das quais, o artista não é o seu melhor conhecedor. Outros podem ser igualmente competentes sem exercer a mesma arte. Para Aristóteles, é necessário que as leis adquiram caráter constitucional e sejam elas a dominar quando aceitas, justas e injustas. Uma boa forma de governo terá leis justas e uma forma ruim, leis injustas.

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