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Agro-combustiveis
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Os agro-combustiveis são o eufemismo do bio-combustivel e da defesa da biodiversidade. Porque na verdade, nem sequer se deve prenunciar bio-combustiveis, é um embuste, a sua produção não obedece a critérios de sustentabilidade e não respeita a biodiversidade. Os agro-combustiveis muitas vezes são apresentados como resposta à crise energética e ao aquecimento climático, como sendo uma energia limpa, o que não é verdade, pois, não são menos poluentes, gastam muita energia na sua produção e o seu alcance é muito limitado, são necessários 200 quilos de milho para alimentar um depósito de um carro, ora, esses mesmos quilos de milho alimentariam um ser humano pelo período de um ano. Os agro-combustiveis são um grande negócio para as empresas petrolíferas, bancos, latifundiários e governos, que se lançam em força neste novo mercado, que vai entrar em competição directa com as necessidades alimentares das populações. O poderoso lobby, cujo o cérebro se encontra nos Estados Unidos, fala em 379 milhões de hectares em 15 países de África, precisamente no continente da fome, mas também no Brasil o Banco Americano de Desenvolvimento aponta para 120 milhões de hectares destinados a agro-combustiveis. Os agro-combustiveis são um absurdo económico, social e ambiental, o sistema capitalista mostra aqui a sua natureza predadora de um lado 800 milhões de pessoas com fome e outras tantas que se alimentam mal e do outro lado 800 milhões de viaturas. O capitalismo deu prioridade ao negócio da energia em detrimento da alimentação para as pessoas.
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