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Revolução Francesa


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A queda da Bastilha, no dia 14 de julho de 1789, marca o início do movimento revolucionário pelo qual a burguesia francesa, consciente de seu papel preponderante na vida econômica, tirou do poder a aristocracia e a monarquia absolutista. A monarquia absolutista representava um obstáculo à ascensão da burguesia, classe mais rica e instruída da nação. A nobreza e o alto clero possuíam as melhores e mais extensas propriedades, enquanto o campesinato vergava sob o peso dos impostos reais, do dízimo eclesiástico e dos direitos senhoriais.
O poder absoluto do rei não podia, pelo menos teoricamente, sofrer limitações. Nessas disputas, o povo punha-se ao lado do Parlamento.
Uma das instituições do regime monárquico que, por sua impopularidade, muito contribuiu para a queda do regime foi a corte. O princípio da desigualdade imperava também nos meios eclesiásticos: o alto clero, constituído exclusivamente de nobres, possuía cerca de seis por cento das terras do país e reservava para si a maior parte da receita da igreja. Eram excluídos do alto clero, do Parlamento e dos postos mais expressivos da carreira militar aqueles cuja nobreza não fosse superior a quatro gerações.
Com o desenvolvimento do comércio, da indústria e das finanças, a burguesia prosperou. O campesinato representava nove décimos da população total. Os camponeses sem-terra viam-se forçados a trabalhar nas propriedades dos grandes senhores.
Inspirados nas idéias de Rousseau, os revolucionários defendiam o princípio da soberania popular e da igualdade de direitos. Às vésperas da revolução, agravou-se a crise econômica. O povo tomou o partido dos parlamentares e o soberano acabou por decretar o recesso compulsório do Parlamento. Na primeira sessão dos Estados Gerais, os representantes do terceiro estado desentenderam-se com os aristocratas. Circulavam boatos sobre a dissolução da Assembléia. Paris levantou-se em defesa da Assembléia. A queda da Bastilha teve importância decisiva para a revolução, porque era o símbolo das injustiças do antigo regime. Falava-se numa conspiração dos aristocratas para retomar o poder. A insurreição no campo chamou a atenção da Assembléia Constituinte para o problema agrário. Em 26 de agosto, a Assembléia votou a Declaração Universal dos Direitos do Homem -- que proclamava a liberdade, a igualdade, a inviolabilidade da propriedade e o direito de resistir à opressão -- e começou a discutir a constituição. Em 5 de outubro, uma multidão dirigiu-se a Versalhes, clamando por pão e exigindo do rei a aprovação dos decretos de 4 de agosto. No início da revolução, distinguiam-se, na Assembléia, duas facções antagônicas: os aristocratas e os patriotas. O principal deles era o Clube dos Jacobinos, onde se encontravam os deputados patriotas e a elite da burguesia revolucionária. Restava à Assembléia tomar medidas que remediassem a crise financeira e reorganizassem a vida constitucional do país. A constituição foi concluída em 1791 e, seguindo o exemplo dos americanos, os constituintes encabeçaram-na com uma declaração de direitos que valia como uma exposição dos princípios filosóficos da revolução. Os mais importantes eram o princípio da soberania do povo e o da separação dos poderes. Para conter a agitação operária, decorrente da crise econômica e do desemprego, a Assembléia votou uma lei que proibia as associações profissionais. Contra-revolução. As sociedades populares de Paris agruparam-se em 1791 numa federação e apresentaram à Assembléia a reivindicação do sufrágio universal. O governo revolucionário teve de enfrentar também a animosidade dos demais soberanos da Europa. A Assembléia suspendeu provisoriamente os poderes do soberano.
O Clube dos Cordeliers solicitou à Assembléia que proclamasse a república, mas ela não acedeu. Os partidários da república promoveram uma manifestação no Campo de Marte e foram dispersados a tiros pela guarda nacional do marquês de Lafayette, que, de volta dos Estados Unidos, havia se incorp


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