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Vigiar e punir: história da violência nas prisões
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Em Vigiar e punir: história da violência nas prisões (Vozes, 36 ed. 2007. 280 p.), Michel Foucault amplia os fundamentos que foram postos inicialmente em ?A verdade e as formas jurídicas?. Trata-se de uma vasta pesquisa acerca da disciplina na modernidade. Para ele, a sociedade é "uma técnica de produção de corpos dóceis". O instituto da prisão objetiva o marginalizado da classe proletária, para, desse modo, diminuir a solidariedade e o desenvolvimento dos estratos inferiores da sociedade.
Michel Foucault investigou os procedimentos disciplinares utilizados nas prisões, tomando-os como exemplos da imposição de paradigmas de normalidade de conduta estabelecidos pelas ciências sociais. Também analisou diversas entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Fiou explícita a ideia de que as formas de pensamento também são relações de poder, que engloba a coerção e a imposição. Portanto, há uma impossibilidade de se esquivar totalmente de qualquer tipo de relações de poder.
Vigiar e punir é considerada uma obra que trouxe profundas alterações na maneira de conceituar e fazer política social no Ocidente. É dividida em quatro partes: "Suplício", "Punição", "Disciplina" e "Prisão".
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