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1964-1985: VIVER É MUITO PERIGOSO.
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Este artigo pretende analisar o período da ditadura militar no Brasil, implantado quando já não se esperava mais dos governos brasileiros e o povo que se encontrava numa situação miserável, desesperançosa e desanimadora. É óbvio que as elites dominantes só conseguiam imaginar a manutenção do esquema de comando, submetendo o país as mais brutais tiranias. A centralização do poder nas mãos de pessoas ditadoras, faz com que o país perca uma série de avanços e retrocede em muitos momentos construídos com luta, morte e derramamento de sangue por grande parcela do povão. O milagre econômico, ocorrido nesse período, foi sobre as questões de ordem social, educacional, de liberdade (as mais variadas). Tirou-se do convívio social brasileiro, inúmeros ntelectuais e líderes que, com toda a certeza, contribuiriam e muito para que houvesse uma grande transformação na estrutura social, política, econômica do Brasil. A partir de 1964, a educação brasileira, da mesma forma que os outros setores da vida nacional, passou a ser vítima do autoritarismo que se instalou no País. Reformas foram efetuadas em todos os níveis de ensino, impostas de cima para baixo, sem a participação dos maiores interessados - alunos, professores e outros setores da sociedade brasileira. Em termos econômicos acelerou-se a concentração da riqueza em poucas mãos: a propriedade da terra foi negada àqueles que nela trabalharam; a renda urbana e rural, distribuida desigualmente, acentuou as desigualdades, tornando ricos ainda mais ricos e os pobre sempre mais pobres; os salários foram arrochados, ao mesmo tempo em que os preços disparavam. Todo esse processo de empobrecimento e de marginalização do povo brasileiro ocorreu ao mesmo tempo em que as multinacionais se apoderavam de quase todos os setores da economia nacional. Ao mesmo tempo, a dívida externa do Brasil ultrapassou os cem bilhões de dólares, aproximadamente oitocentos dólares por brasileiro. Obs.: O texto completo pode ser solicitado ao autor.
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