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IMPERADOR ANTONIO PIO
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Antonino Pio (19 de Setembro 86 - 7 de Março 161) foi Imperador romano pertencente à dinastia dos cinco bons imperadores. Sucedeu a Adriano, que o adoptara como filho. Foi denominado "Pio" precisamente pelo fato de haver insistido na deificação de seu pai adotivo e na validação dos seus atos pelo Senado romano, o qual ressentia-se das políticas autoritárias de Adriano. Leve-se em conta que aí estava em jogo algo mais que simples devoção filial: como conta Dio Cássio, Antonino acreditava que, fossem os atos de Adriano invalidados em bloco, o primeiro dos seus atos a ser questionado na prática seria a adoção do próprio Antonino. A ratificação dos atos de Adriano, foi, portanto, levada a cabo, sob o estímulo de Antonino ter comparecido ao Senado com um destacamento da guarda pretoriana. Antonino, não obstante, exerceu o poder em contato constante com o Senado, cujo papel cerimonial aceitava, ainda que não lhe cedendo qualquer parcela de poder real; contrariamente a Adriano, permaneceu em Roma durante todo o seu reinado. Realizou uma política de austeridade, não realizando grandes edificações nem conquistas militares - salvo um deslocamento para Norte da fronteira da Britânia, após as campanhas do general Lolius Urbicus, que resultou na construção de um novo muro, a Muralha de Antonino, ao Norte da Muralha de Adriano, na fronteira entre as atuais Inglaterra e Escócia.
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