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MISTÉRIOS EGÍPCIOS II
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PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (2.300 a 2.100 a.C.) No governo da VI Dinastia começou a decadência do Antigo Império. A classe dos nobres e os sacerdotes tornaram-se cada vez mais fortalecidos em detrimento do poder do faraó. As vantagens obtidas pela nobreza e pelo clero (cargos administrativos, terras e isenção de impostos) foram enfraquecendo a unidade egípcia. Essa fase anárquica culminou com a invasão do Egito por tribos estrangeiras. A unidade foi rompida e o império dividiu-se em quatro centros políticos diferentes. Nessa época, certos nobres passaram a copiar em seus sarcófagos os Textos das Pirâmides, afrontando o faraó. O MÉDIO IMPÉRIO (2.100 a 1.780 a.C.) Por volta de 2.100 a.C. os egípcios reconquistaram sua unidade política e iniciou-se o período do Médio Império. Esse período teve seu apogeu com o faraó Amenemat III ( da XII Dinastia). O Egito viveu nessa época um período de grandes relações comerciais com outros povos. De interessante, no aspecto religioso, está a idéia da imortalidade que foi estendida a todo o povo (antes, acreditava-se, somente o faraó tinha "vida após a morte"). SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (1.780 a 1.580 a.C.) A decadência do Médio Império iniciou-se na XIII Dinastia. Em 1.785 a.C. os egípcios foram surpreendidos com uma série de técnicas dos hicsos (armas de ferro, utilização do cavalo, etc.) que invadiram o território egípcio e deram início ao Segundo Período Intermediário que se prolongou por 200 anos. O NOVO IMPÉRIO (1.580 a 1.090 a.C.) Fundador da XVIII Dinastia, o faraó Amósis I derrota definitivamente os hicsos e restabelece a unidade política, dando início ao Novo Império. Durante esse período a política pacifista e isolacionista deu lugar a um militarismo e expansionismo sem precedentes. O maior expoente dessa tendência foi Tutmés III, conhecido como o faraó guerreiro. No Novo Império a "democratização da morte" acabou por ser completamente estabelecida. O livro que continha os Textos das Pirâmides, que era depositado somente nos sarcófagos faraônicos, passou a ser confeccionado para quaisquer famílias (nobres e, até, camponesas) desde que as mesmas arcassem com os custos. Surge nessa época o famoso Livro dos Mortos egípcio, composto por textos que indicavam a melhor maneira de se orientar na vida pós morte. O Novo Império trouxe outro fato importante no contexto religioso: em 1.375 a.C. o faraó Amenotep IV instituiu uma reforma religiosa abrangente, estabelecendo o monoteísmo. Adotou o nome de Ikhnaton ("servidor de Áton") e o único deus que seria permitido cultuar era Áton, simbolizado pela imagem do disco solar. As razões dessas modificações implementadas por Amenotep IV são bastante discutidas. Algumas delas parece-nos, seguramente, aceitáveis. Uma delas seria a velha richa entre o poder do faraó e o poder do clero. Os sacerdotes tebanos, os mais poderosos, sempre colocaram o deus Amon como o mais venerado. Amenotep IV esperando refrear a influência daqueles sacerdotes elegeu Áton como o único deus. Trocou seu nome de Amenotep ("Amon está satisfeito") para Ikhnaton, com o mesmo objetivo. Construiu a cidade de Aquetáton e transferiu a capital do Império para lá. Foi, em última análise, uma tentativa de restabelecer a autoridade e a influência faraônicas afetadas pelo poder sacerdotal. Outra razão seria a facilidade de impor a nova religião aos povos conquistados. Áton, que era representado pelo sol, era uma imagem facilmente assimilável. Todos os povos, naquela época, tinham algum deus que era representado pelo sol, energia da vida. O Novo Império encontrou a decadência com a XIX Dinastia. A partir daí, depois de várias invasões, o Egito foi conquistado em 670 a.C. pelos assírios. O RENASCIMENTO SAÍTA ( 662 a 525 a.C.) Em 662 a.C. o fundador da XXVI Dinastia, Psamético I, expulsou os assírios erestaurou a independência egípcia, fixando a capital do Império em Saís. Foi recuperado o antigo esplendor egípcio por um período bastante curto. Em 525 a.C. fecha-se esse ciclo da história egípcia com a invasão persa. Artigo originalmente publicado em http://hgespuny.sites.uol.com.br/goldsquare/mistegip.htm, autor: HERBERT GONÇALVES espuny
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